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EXPEDIÇÃO XINGU
Expedição fotográfica com o fotógrafo indigenista Renato Soares
Aldeia Ipavu KAMAYURÁ - Terra Indígena do Xingu

KUARUP

O Kuarup, para os grupos étnicos do Alto Xingu, é um festival em homenagem aos mortos. É uma celebração da passagem do espírito do homem para a aldeia dos mortos. Uma tora de madeira da árvore “Mari-mari” é cortada e a base é enterrada no pátio da aldeia. Os homens se reúnem ao redor dela para esculpir e pintar suas formas. O tronco é então adornado com o “Tucanapi”, um cocar feito de penas de tucano, arara e japim e as penas sagradas do Falcão Real. Eles também amarram braçadeiras coloridas em torno dele e o colar de caracóis Muirapeí decora seu “pescoço”.

Nesse momento, o espírito do homenageado recebe um novo sopro de vida nas formas do Kuarup. O homem já está presente na cerimônia!

Nos dias que antecedem o Kuarup, a aldeia adquire um novo ritmo. Durante horas a fio, é possível ouvir o som das flautas Uruá por toda a aldeia, indicando o que está prestes a acontecer. As cores também fazem parte desse cerimonial. O vermelho do urucum, o azul-preto do jenipapo e o branco da argila da tabatinga são impressos no corpo dos homens. Um a um, eles se apresentam ao Kuarup para celebrar seu retorno. Em um grande cordão, eles cantam e dançam em passos ritmados. Logo todos os convidados estarão presentes para a luta de Huka-huka.

“Huka-huka!”, ‘Huka-huka!’, gritam os lutadores em um som gutural, imitando Djauarum, o jaguar negro. De frente um para o outro, eles se viram e se provocam e, no momento certo, se atacam. A luta é o fim da homenagem, logo o tronco será jogado nas águas do rio e de lá seguirá para Ivati, seu novo lar: o céu dos xinguanos.

Fotografia nas aldeias

Em consonância com o recente decreto da Funai de abertura do ecoturismo e etnoturismo em terras indígenas, a Imagens do Brasil vem organizando desde 2016, em convênio com as associações, vivências nas aldeias para sensibilizar o olhar fotográfico. Durante a vivência, o fotógrafo Renato Soares apresenta aos participantes o universo de cada etnia, explica as regras de comportamento em ocasiões familiares, além de orientar sobre a dinâmica dos rituais e o cotidiano da aldeia para captar a melhor luz e visual. Em grupos de 10 a 15 pessoas, os participantes são levados a uma verdadeira imersão no cotidiano das comunidades, conhecendo de perto seus hábitos, costumes e tradições rituais. Sempre com o cuidado de buscar recursos financeiros para os vilarejos, a expedição não só garante que parte do valor pago pelos participantes seja repassado às comunidades, como também é uma forma de valorizar e divulgar a riqueza cultural de cada povo.

 

Itinerário:

 

Dia 1 e 2 (20 e 21 de julho) - Os participantes devem chegar a Goiânia.

Os participantes devem chegar a Goiânia-GO a tempo de ir à rodoviária central da cidade e embarcar em um ônibus da VIAÇÃO XAVANTE LEITO às 21 horas com destino a Canarana-MT. As passagens serão compradas com antecedência e enviadas on-line para cada participante, que deverá retirar o bilhete impresso pessoalmente na bilheteria da XAVANTE, pelo menos 60 minutos antes do embarque.

A viagem noturna até Canarana-MT tem duração de 12 horas (700 km), e o horário previsto de chegada é às 9 horas da manhã de segunda-feira, 21 de julho de 2025. Na cidade, ficaremos hospedados na Pousada Castro*, onde o fotógrafo Renato Soares estará aguardando a todos para o café da manhã, quando fará um briefing sobre a expedição.

Almoço (livre); * Às 19h30, jantar no restaurante Chopinho.

 

Dia 3 (22 de julho) - Logo após o café da manhã, o grupo fará o briefing da expedição.

Logo após o café da manhã, o grupo partirá em caminhonetes 4x4 para a aldeia Ipavu, da etnia Kamayurá, em uma viagem de cerca de 300 km (aproximadamente 5 horas), passando por imensas plantações de soja e, após entrar na terra indígena, por grandes extensões de cerrado e mata preservada.

*Hospedagem em Canarana em quartos duplos

 

MORADIA NA ALDEIA

 

Na chegada à aldeia, os participantes serão recebidos pela comunidade Kamayurá. Após as apresentações, o dia será dedicado a explorar a aldeia, que é composta por aproximadamente 400 pessoas. Visitaremos algumas famílias e nos hospedaremos em casas tradicionais do Xingu. Dormiremos em redes nas cabanas e faremos nossas refeições no refeitório da cozinha da escola da aldeia.

 

 

Dias 4, 5, 6, 7, 8 e 9 (23 a 28 de julho) - Todos os dias, teremos a oportunidade de conhecer o povo do Xingu.

Todos os dias, teremos a oportunidade de vivenciar e registrar as atividades diárias dos habitantes da aldeia Ipavu. Pertencentes ao grupo linguístico TUPI, os Kamayurá são conhecidos por serem grandes lutadores de Huka-huka e as mulheres por seus delicados colares e pulseiras de contas. Você poderá aprender sobre o processo de criação de artesanato, como remos de madeira, cestas, esteiras e redes feitas de fibras de buriti, além de colares e pulseiras feitos de sementes e contas coloridas. Eles também verão como é feito o manejo da plantação de mandioca brava, alimento básico para a produção de polvilho e beiju, além de mingau de pequi, perereba (mandioca) e mutape, uma espécie de ensopado de peixe feito com farinha de mandioca e pimenta cumari seca.

 

 

 

DESTAQUES:

 

26 de julho - Dia da festa

Esse é o dia em que o Kuarup começa. À tarde, os grupos étnicos convidados chegam em grandes caravanas e montam seus acampamentos nas matas ao redor da aldeia. Os troncos do Kuarup serão pintados e decorados pelos parentes das várias aldeias convidadas. É um esforço coletivo que exige concentração e respeito. Durante a tarde, as flautas Uruá são tocadas em toda a aldeia, passando de casa em casa para anunciar as cerimônias. Na noite em que os espíritos retornam à aldeia, ninguém dorme e os cantores dão o tom da cerimônia ao lado das toras de Kuarup;

 

27 de julho (manhã) - Luta de Huka-huka

Luta de Huka-huka

Logo pela manhã, começam as homenagens. Uma fila de homens dança no pátio da aldeia, cumprimentando os espíritos que habitam o tronco de Kuarup, e depois se posiciona para o início das lutas de Huka-huka. Um a um, os campeões se apresentam e começam as lutas. Depois que o campeão luta, os outros lutadores, inclusive as crianças, se enfrentam simultaneamente. No início da tarde, os visitantes se despedem e começam a viagem de volta para suas aldeias.

 

27 de julho (tarde) - Entre os povos do Alto Xingu

Entre os povos do Alto Xingu, cada um é reconhecido por sua especialização produtiva, o que lhes permite participar de um sistema de trocas. Os Wauja são ceramistas; os Yawalapíti são fabricantes de flautas; os Mehinako são os donos dos mais belos bancos de madeira; enquanto os Kalapalo e os Kuikuro dominam a arte dos famosos colares de caracol. No domingo à tarde, realizaremos uma MOITARÁ (feira comercial) entre nosso grupo de expedição e a comunidade. Separe alguns pertences pessoais e peças de roupa para trocar com o artesanato da comunidade. As mulheres da aldeia adoram vestidos, sandálias Havaianas, toalhas de banho, sabonetes e xampus. Seus artesanatos também estarão à venda.

28 de julho - 7h00 - Saída do vilarejo bem cedo

Sairemos do vilarejo bem cedo, de volta a CANARANA, em vans. Check-in na POUSADA CASTRO para banho e descanso. No mesmo dia, às 18 horas, embarcaremos no ônibus EXPRESSO XAVANTE na rodoviária de Canarana, com destino a GOIÂNIA.

 

29 de julho - Saída às 6h.

Saída às 6h da manhã da rodoviária de Goiânia. Cada um segue seu caminho.

 

 

 

INFORMAÇÕES ADICIONAIS

 

Dentro da aldeia -

Ao amanhecer, as famílias se dirigem à lagoa para tomar banho e depois iniciar as tarefas domésticas. As mulheres saem para a roça. Quando retornam, ralam a mandioca e preparam a fécula. Os homens vão pescar e muitas outras atividades acontecem ao mesmo tempo.

Alimentação

No café da manhã, haverá frutas, torradas, mel e manteiga, bem como os tradicionais beijus de tapioca, feitos na hora. Almoço e jantar - Cardápio não indígena (preparado por nossa produção) balanceado com cereais, carboidratos e proteínas, com a inclusão ocasional de peixe fresco.

Higiene pessoal - O Ipê é um dos melhores hotéis do mundo.

Sempre que faz calor, a lagoa Ipavu, a 200 metros da aldeia, é um convite para nadar e se banhar. Os rios e lagoas são um grande ponto de convergência, locais onde as famílias da comunidade se reúnem para banho, recreação e pesca. A vila também possui banheiros de alvenaria para os visitantes, com vaso sanitário, pia e chuveiro de água fria.

Dentro das cabanas, é possível ver a confecção de diversos artesanatos por homens e mulheres: confecção de redes, cestos e esteiras de fibras de buriti, além de colares e brincos. A comunidade está envolvida na produção de adereços e belas pinturas corporais, com jenipapo e tinta de urucum, para o Ritual Kuarup.

A pesca tradicional é feita pelos homens, usando o timbó, um tipo de cipó que, quando batido na superfície da água, libera uma substância que entorpece os peixes, facilitando a captura. Arcos e flechas, arpões e redes também são usados.

 

 

O preço da excursão inclui:

- Hospedagem em Canarana/MT - 2 noites (21/07 e 28/07)

- Jantar na chegada em Canarana (21/07);

- Hospedagem na Aldeia Ipavu Kamayurá (22/07 a 28/07);

- Alimentação na aldeia (café da manhã, almoço e jantar, com

variedade de frutas, verduras, cereais, ovos e carnes);

- Rede e cobertor de microfibra;

- Traslado em ônibus leito de Goiânia/Canarana/Goiânia

- Traslado em veículo 4X4 de Canarana/ Aldeia Ipavu/ Canarana

- Apoio fotográfico e consultoria de Renato Soares;

- Assinatura de contrato de direito de uso de imagem

para comercialização das fotos, com retorno de 33% para a

comunidade**

** Quem tiver interesse, favor nos avisar com antecedência.

 

O preço da excursão NÃO inclui:

- Viagem de ida e volta para Goiânia (no início e no final da expedição).

(no início e no final da expedição);

- Refeições não mencionadas ou bebidas alcoólicas;

- Equipamento fotográfico;

- Despesas pessoais.

- Seguro de viagem

 

Lista de verificação de itens a serem levados com você:

 

- Roupas confortáveis para o dia e roupas quentes para a noite.

Em julho, faz muito calor durante o dia, mas as noites podem ser frias (17 °C);

- Roupas e toalhas para nadar nos rios e lagos;

- Chapéus e/ou bonés e lanterna, repelente e protetor solar;

- Cantil ou garrafa. A água para consumo na vila vem de poços artesianos.

de boa qualidade. Se preferir, você pode comprar pastilhas ou garrafas com filtros

para purificar a água;

- Câmera, cartões de memória, baterias e carregadores,

cabos, laptop e tripé;

 

Outras informações:

 

- Se houver inconvenientes extremos para dormir em redes, podemos

fornecer um colchão inflável. Informe-nos com antecedência;

- Não fornecemos travesseiros ou roupas de cama, apenas a rede e um cobertor de

cobertor de microfibra;

- É expressamente proibido portar ou consumir bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de

bebidas alcoólicas ou qualquer tipo de entorpecente;

Vacinas - recomendadas:

Recomenda-se que os turistas estrangeiros venham ao Brasil com o calendário completo de vacinação contra Covid, difteria, tétano e poliomielite, de acordo com as indicações recomendadas no país de origem.

* Não haverá devolução dos valores pagos em caso de desistência,

após 30 de junho de 2025.

US$ Preços sob consulta!

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